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O activista político americano Ralph Nader pediu à National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), organismo regulador da segurança do tráfego rodoviário nos Estados Unidos, que use a sua autoridade para «ordenar que a tecnologia FSD (Full Self Driving) seja removida em todos os Tesla».

Este defensor da segurança rodoviária, que ganhou destaque após a publicação, em 1965, do livro ‘Unsafe at Any Speed’ (Inseguro a Qualquer Velocidade), chamou a instalação do sistema avançado de assistência ao condutor (Advanced Driver Assistance System - ADAS) da Tesla, que é uma evolução do Autopilot a caminho da condução autónoma, «uma das acções mais perigosas e irresponsáveis ??de um construtor de automóveis em décadas», em comunicado divulgado a 10 de Agosto.

Na sua declaração, Nader afirma que «estudos revelaram que o sistema funciona mal a cada oito minutos, em média». Embora não identifique nenhum dos estudos que cita, o Project Dawn, um grupo de defesa declaradamente anti-FSD, fundado por Dan O'Dowd, personalidade proeminente da indústria nos EUA, corrobora a tese do activista, afirmando que o sistema da Tesla comete um «erro crítico de condução aproximadamente a cada oito minutos».

Nader é o mais recente de um número crescente de observadores que criticaram a Tesla e os recursos avançados de assistência ao condutor. Na última semana, o Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia acusou o fabricante de fazer ou divulgar «declarações falsas ou enganosas, e não baseadas em factos», apontando para alegações que a empresa de Elon Musk fez no seu site relacionadas com a função Autopilot.

A reclamação pode levar a penalidades graves à Tesla, incluindo a revogação da licença para comercializar veículos no estado da Califórnia. A organização diz, no entanto, que está «simplesmente a procurar que o fabricante transmita mais claramente as limitações dos seus sistemas ADAS aos consumidores».
A Tesla continua a vender o sistema e a oferecer novos produtos ADAS. No final de Junho, a marca reintroduziu o “Enhanced Autopilot”, que adiciona mudança automática de faixa de rodagem, estacionamento automático, entre outras funcionalidades relacionadas com a condução autónoma.

O Autopilot, um conjunto ADAS mais limitado que permite que o veículo assuma algumas funções do condutor, também está sob forte escrutínio. Objecto de uma investigação da NHTSA após 16 acidentes bastante noticiados, as entidades homólogas em todo o mundo estão a avaliar as capacidades do sistema.

“Este país não deveria permitir esse software defeituoso”, acrescenta Nader. “Juntos, precisamos enviar uma mensagem urgente aos reguladores que se preocupam com as mortes em acidentes rodoviários, dizendo-lhes que os americanos não devem ser bonecos de teste [n.d.r. ‘crash-test dummies’] para uma corporação poderosa e à celebridade que é o seu CEO. Ninguém está acima das leis do homicídio culposo», conclui Ralph Nader.

A Ferrari anuncia a recolha extraordinária de um número elevado de automóveis para reparação de um defeito de uma peça tão simples como a tampa do reservatório do fluido de travões. Todos os veículos produzidos desde 2005 e até à actualidade, num total de 23.555 unidades só nos Estados Unidos, segundo diversos órgãos de comunicação social do país, serão chamados à oficina para correcção da anomalia.

A recolha generalizada tem como finalidade substituir a tampa defeituosa do referido depósito, que por não permitir a devida estanquidade, poderá criar um vácuo no seu interior passível de levar ao derrame do fluido dos travões. A consequência mais grave desta anomalia será a perda parcial ou total da capacidade de travagem do automóvel.

De qualquer modo, a Ferrari informa que essa última possibilidade é muitíssimo improvável, uma vez que quando o nível do fluido baixa dos 50 por cento, uma luz de aviso surge no painel de instrumentos, acompanhada de uma mensagem clara de prevenção ao condutor: ‘Nível de fluido dos travões baixo, dirija-se imediatamente a uma oficina autorizada a velocidade reduzida”. Um aviso sonoro também pode soar em alguns modelos.

Apesar disso, a Ferrari entrará em contacto com os proprietários para informá-los sobre esse problema e adverti-los para que, se a referido aviso luminoso acender, devem parar a viatura logo que for seguro e entrar em contacto com a assistência em viajem para transportar o veículo para a oficina concessionada. O fabricante adianta ainda que pretende passar a dotar os veículos de uma nova mensagem quando o nível fluido ficar «muito baixo».

Além de enviar essa notificação aos proprietários das viaturas afectadas para levá-las à oficina, a Ferrari informa que a operação de recolha decorrerá a partir de 24 de Setembro e é totalmente gratuita para o cliente.

A empresa acredita que apenas cerca de 1% dos seus automóveis são afectados por este defeito, mas a prudência exige a substituição da totalidade da peça anómala

O grupo empresarial Bruno Miguel Pegado vai investir, em breve, cerca de 5 milhões de dólares para instalar uma fábrica com uma linha de montagem de automóveis no município da Cela - Waku Kungo, na província do Cuanza-Sul.
A informação foi avançada pelo CEO da firma Bruno Miguel Pegado, durante a recente inauguração da loja localizada, na Centralidade do Kilamba, em Luanda.

"Macocolo” já circula

Naquele acto, a firma aproveitou também proceder ao lançamento do automóvel de marca "Macocolo” e a apresentação oficial do conceito de negócio desta marca angolana. A referida unidade fabril vai gerar 500 novos postos de trabalho e proporcionar estágios e bolsas para engenheiros angolanos na República da China, resultante de uma parceria com uma empresa daquele país. Contudo, o investidor não avançou a capacidade da produção da unidade, que deve arrancar, brevemente.

Foi, igualmente, apresentado o negócio da "Plataforma Gira Angola", que consiste na gestão de táxis com o automóvel "Macocolo" de quatro lugares, motorizadas com nove lugares.Aonde qualquer interessado pode ter acesso aos serviços pagando uma taxa de adesão e ao longo de 12 meses recebe um retorno financeiro dos serviços do automóvel sobre gestão da empresa , havendo um retorno dos rendimentos a favor do investidor. Miguel Pegado avançou que o grupo Já investiu outros 5 milhões de dólares que serviu para aquisição de 12 modelos de viaturas. Nesta primeira fase, estão disponíveis 100 unidades. Um automóvel de caixa manual custa mais de 4 milhões de kwanza e a de caixa automática o cliente paga mais de 5 milhões de kwanzas. Brevemente, o grupo assume lançar no mercado mais uma linha automóvel de marca "Welwitchia".

O grupo proporcionou, até aqui, 100 empregos directos e indirectos. Tem também um segmento de negócio virado aos mototáxis, comercialização de motorizadas acopladas a pequenos congeladores, transporte de água, material de construção e outros meios de trabalho.

O acto de apresentação dos "Macocolo” decorreu, no sábado último, na Centralidade do Kilamba, em Luanda, onde foi apresentada a loja de exposição e venda.

O Porto de Luanda registou, no I Semestre deste ano, uma movimentação de 15 mil viaturas, quando no ano passado, em igual período, foram importados 12.572 veículos ligeiros, correspondendo a uma subida de 16,1 por cento no movimento de viaturas ligeiras importadas.

Este ano, houve um crescimento exponencial na importação de viaturas ligeiras, notando uma quebra nos veículos pesados. Desde o início da pandemia, deixamos de ter passageiros de longo curso e o mercado de passageiro que registamos tem a ver com o apoio da actividade petrolífera. Com o crescimento da actividade petrolífera no país, temos assistido um número elevado de passageiros, mas com actividade de cabotagem Norte, teremos um crescimento satisfatório de passageiros, referiu.

Novos desafios

O director comercial, Roberto Martins, disse que o Conselho de Administração do Porto de Luanda aprovou recentemente, um Plano Director 2021/2040, que consta inúmeros desafios para o desenvolvimento da empresa portuária, com destaque para as infra-estruturas.

Segundo o responsável, o Plano Director 2021/2040, contempla, igualmente, o aumento do fundo para ampliação de calado de navios e o centro de coordenação de navios.

"O calado de navios do Porto de Luanda é limitado e o Plano Director vai permitir produzir o aumento de fundos para o melhoramento dos nossos terminais, em que temos o Plano de Desenvolvimento do Terminal de Unicargas, o da DP World e da Sogest. Também, temos o plano de ampliar o terminal da DP World para podermos ter navios de maior capacidade de atracagem”, disse, indicando que o Centro de Coordenação de Navios visa manter o controlo de toda a entrada e saída de navios no recinto portuário de Luanda.

"Funcionamento 24/24 horas, e estamos a funcionar praticamente há um ano. Estamos a assumir o controlo de toda a entrada e saída de embarcações.

Este centro de coordenação funciona, conseguimos ter o controlo eficiente e eficaz de todas as embarcações que entram e saem do Porto de Luanda.

Todos os navios que entram e saem do Porto devem anunciar ao centro de coordenação, através das plataformas que temos disponíveis com os agentes de navegação”, disse, referindo que o Plano Director prevê o controlo de cobrança das receitas do Porto de Luanda.